Arménia 1-1 Portugal (1 golo Ronaldo)
Uma exibição pobre da Selecção Nacional terminou num empate que não compromete o apuramento para o Euro 2008, mas torna-o sem dúvida mais sinuoso.
Portugal tinha um capital importante na corrida por uma presença na fase final da prova, mas deixou-o escapar com a perda de dois pontos importantes.
Com a vitória da Finlândia sobre o Cazaquistão caiu para já para o terceiro lugar e se a Sérvia vencer mais logo a Bélgica terminará esta jornada europeia em quarto lugar. Basicamente a Selecção Nacional está proibida de ceder mais pontos a partir deste momento.
Mesmo que o calendário lhe seja muito favorável a partir de agora, recebendo por exemplo a Polónia, a Sérvia e a Finlândia, torna-se importante Portugal amealhar os pontos que sobram. Ou seja, há que ganhar os jogos fora com equipas mais acessíveis (Azerbeijão e Cazaquistão) para decidir em casa o apuramento perante os adversários directos.
Faltou talento para dobrar a vontade adversária
O empate desta tarde explica-se em três factores: a lentidão, o estado do relvado e a motivação do adversário. Num país em que o futebol de desenvolve muito devagar, Portugal conseguiu ser ainda mais lento.
Com alguns jogadores ainda claramente presos de movimentos (Miguel, Jorge Andrade, Deco e Paulo Ferreira, por exemplo), a equipa portuguesa entrou mal no jogo, sofreu um golo logo aos dez minutos que coroava um bom início da Arménia, foi crescendo depois com o tempo que passava, mas teve imensas dificuldades em traduzir o domínio sobre o adversário em oportunidades de golo.
Sobretudo porque saía lenta para o ataque ou quando demorava a acelerar logo a seguir a uma boa iniciativa que permitia ganhar vantagem sobre a defesa. Ora com tudo isto permitia que a Arménia fosse conseguindo reagrupar-se sobre a defesa, ocupando os espaços e pressionando quando a bola se aproximava da sua grande área.
Muito apoiados por cerca de quinze mil espectadores que nunca se fartaram de fazer a festa, os jogadores arménios mostraram uma disponibilidade física imensa. A partir de meio da segunda parte acusaram algum cansaço, mas tiveram sempre força para mais um esforço, para mais uma corrida, para mais um corte. O contrário, afinal, do que aconteceu com Portugal.
O talento de Cristiano Ronaldo para evitar o pior
Luiz Felipe Scolari ainda tentou mexer no encontro, colocou Quaresma no lugar de Simão já depois de ter trocado Postiga por Nuno Gomes, mas este também não era um jogo para tecnicistas. O relvado não o deixou. Várias vezes, aliás, os portugueses tentaram colocar em campo a superioridade, mas a vontade acabava sempre traída por um buraco, por um tufão ou por um desnível.
Dessa forma, sobrou a alternativa dos remates de longe. Deco, Tiago, Raul Meireles, Ronaldo, Quaresma, foram várias as tentativas, mas todas pouco perigosas. Valeu, nessa medida, o talento de Ronaldo a evitar males maiores. O extremo português, que nem fez uma exibição de encher o olho, aproveitou uma falha na defensiva arménia para inventar um golo que estabeleceu o empate ainda na primeira parte.
Depois disso Portugal lançou-se para a frente, mas o melhor que conseguiu foi duas boas oportunidades em cabeceamentos de Bruno Alves. O central falhou e Portugal perdeu dois pontos.
Portugal tinha um capital importante na corrida por uma presença na fase final da prova, mas deixou-o escapar com a perda de dois pontos importantes.
Com a vitória da Finlândia sobre o Cazaquistão caiu para já para o terceiro lugar e se a Sérvia vencer mais logo a Bélgica terminará esta jornada europeia em quarto lugar. Basicamente a Selecção Nacional está proibida de ceder mais pontos a partir deste momento.
Mesmo que o calendário lhe seja muito favorável a partir de agora, recebendo por exemplo a Polónia, a Sérvia e a Finlândia, torna-se importante Portugal amealhar os pontos que sobram. Ou seja, há que ganhar os jogos fora com equipas mais acessíveis (Azerbeijão e Cazaquistão) para decidir em casa o apuramento perante os adversários directos.
Faltou talento para dobrar a vontade adversária
O empate desta tarde explica-se em três factores: a lentidão, o estado do relvado e a motivação do adversário. Num país em que o futebol de desenvolve muito devagar, Portugal conseguiu ser ainda mais lento.
Com alguns jogadores ainda claramente presos de movimentos (Miguel, Jorge Andrade, Deco e Paulo Ferreira, por exemplo), a equipa portuguesa entrou mal no jogo, sofreu um golo logo aos dez minutos que coroava um bom início da Arménia, foi crescendo depois com o tempo que passava, mas teve imensas dificuldades em traduzir o domínio sobre o adversário em oportunidades de golo.
Sobretudo porque saía lenta para o ataque ou quando demorava a acelerar logo a seguir a uma boa iniciativa que permitia ganhar vantagem sobre a defesa. Ora com tudo isto permitia que a Arménia fosse conseguindo reagrupar-se sobre a defesa, ocupando os espaços e pressionando quando a bola se aproximava da sua grande área.
Muito apoiados por cerca de quinze mil espectadores que nunca se fartaram de fazer a festa, os jogadores arménios mostraram uma disponibilidade física imensa. A partir de meio da segunda parte acusaram algum cansaço, mas tiveram sempre força para mais um esforço, para mais uma corrida, para mais um corte. O contrário, afinal, do que aconteceu com Portugal.
O talento de Cristiano Ronaldo para evitar o pior
Luiz Felipe Scolari ainda tentou mexer no encontro, colocou Quaresma no lugar de Simão já depois de ter trocado Postiga por Nuno Gomes, mas este também não era um jogo para tecnicistas. O relvado não o deixou. Várias vezes, aliás, os portugueses tentaram colocar em campo a superioridade, mas a vontade acabava sempre traída por um buraco, por um tufão ou por um desnível.
Dessa forma, sobrou a alternativa dos remates de longe. Deco, Tiago, Raul Meireles, Ronaldo, Quaresma, foram várias as tentativas, mas todas pouco perigosas. Valeu, nessa medida, o talento de Ronaldo a evitar males maiores. O extremo português, que nem fez uma exibição de encher o olho, aproveitou uma falha na defensiva arménia para inventar um golo que estabeleceu o empate ainda na primeira parte.
Depois disso Portugal lançou-se para a frente, mas o melhor que conseguiu foi duas boas oportunidades em cabeceamentos de Bruno Alves. O central falhou e Portugal perdeu dois pontos.
em: maisfutebol.iol.pt
Noa: Irei publicar mais fotos amanhã.
Note I'll post more photos tomorrow.
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