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terça-feira, fevereiro 05, 2008

«É um grande jogador», garante Scolari

Um dia depois de ter feito 22 anos, a 6 de Fevereiro de 2007, em Londres, por ocasião do particular com o Brasil, Cristiano Ronaldo entrou em campo com a braçadeira de capitão de Portugal. O mais novo de sempre, nos últimos 80 anos de Selecção Nacional.
Foi Luiz Felipe Scolari quem assim entendeu, treinador que marcou a sua carreira, alguém que considera um amigo. Foi pela mão do seleccionador que o seu nome surgiu pela primeira vez numa convocatória A, tinha então 18 anos. Estreou-se a 20 de Agosto de 2003, em Chaves, num jogo de preparação para o Euro-2004, dias depois de contratado pelo Manchester United. Conquistou o seu espaço. A estreia oficial ficou marcada para mais tarde, a 12 de Junho, no Estádio do Dragão, na jornada inaugural do Campeonato da Europa.
«Os grandes jogadores mostram cedo o seu valor. Cada vez mais cedo. O Cristiano mostrou que tinha grande potencial a nível internacional quando ainda não tinha 18 anos e está a provar que é um grande jogador», disse Luiz Felipe Scolari ao Maisfutebol.
Cristiano Ronaldo está, agora, mais velho, adjectivo que perde dimensão quando se tratam de 23 anos. «O Cristiano tem vindo a crescer cada vez mais. Se ele continuar neste caminho, a crescer enquanto jogador e enquanto homem, vai acabar por ser considerado o melhor do mundo, sem dúvida», defendeu o seleccionador de Portugal, que não tem dificuldade em colocá-lo entre a elite do futebol mundial.
A distinção não aconteceu, porém, em Dezembro último, quando a FIFA entregou o troféu a Kaká (Milan). Cristiano Ronaldo ficou atrás de Messi (Barcelona). Então, em declarações ao Maisfutebol, na Suíça, Luiz Felipe Scolari entendeu o último lugar do português como um desafio. «Na minha opinião, seria o primeiro. Apenas não pude votar nele, porque treino a Selecção. Foi terceiro, sinal de que tem um caminho a trilhar e, provavelmente, o Europeu seja esse caminho. Pelo que conheço do Cristiano é uma motivação. Mas também é um motivo de alegria estar entre os três melhores do mundo. Vamos tentar passar-lhe isso, para que tenhamos em 2008 mais um atleta referenciado como foi o Figo em 2001.»
Esta terça-feira Cristiano Ronaldo deixa para trás os 22 anos que não lhe trouxeram o tão ambicionado prémio. Uma questão de tempo, perspectivou o treinador brasileiro, que não vê necessidade em apontar ao jogador o caminho certo. «Ele sabe, melhor que ninguém, a razão para o seu sucesso. Essa razão é o grande empenho e trabalho que ele associa ao talento que Deus lhe deu», justificou.

em: maisfutebol.iol.pt