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terça-feira, novembro 20, 2007

Cristiano Ronaldo: «Não somos máquinas, nem super-heróis»

Cristiano Ronaldo fez questão de explicar esta terça-feira, na abertura da conferência de imprensa de antevisão do jogo com a Finlândia, as críticas que dirigiu aos assobios que a Selecção Nacional ouviu em Leiria, no último sábado, na vitória sobre a Arménia (1-0).
«O que disse que foi que a maneira dos portugueses se manifestarem é daquela forma, diferente de Inglaterra. Em Portugal as pessoas vão futebol para ver de uma maneira diferente. Em Inglaterra as pessoas vão aos jogos para apoiar a equipa, acredito que aqui seja a mesma coisa, certamente não vão numa posição neutra. A maior parte vem cá para nos apoiar. É claro que ninguém gosta de ser assobiado, não é bom para nós, não somos nenhumas máquinas, não somos nenhuns super-heróis. Claro que gostamos de jogar bem, mas isso nem sempre é possível», começou por destacar.
O extremo do Manchester United espera que o público, desta vez, esteja ao lado da equipa do princípio ao fim e que faça pressão sobre a Finlândia e não sobre a Selecção Nacional. «Quando fomos à Servia sentimos a pressão do público e foi mais difícil jogar assim. Na Finlândia e na Arménia foi a mesma coisa. Se os portugueses estiverem do nosso lado e mostrarem a garra que tivemos no Europeu e no Mundial, vai ser mais fácil para nós. Ninguém gosta de jogar sobre pressão. Se pudermos, vamos querer brilhar e vamos querer jogar bem. Às vezes não é possível, mas se o público ajudar vamos ter mais facilidade para fazer um bom trabalho. Nós puxamos pelo público, mas quando as coisas não correm bem, tem que ser o público a puxar por nós», acrescentou.
«Isto está apertadinho, nada a fazer»
Cristiano Ronaldo salientou a importância do regresso de Luiz Felipe Scolari ao banco de suplentes: «É importante para nós o seleccionador regressar ao banco, porque nos últimos anos temos conseguido coisas boas com ele. Fisicamente não estava presente no banco, mas esteve sempre lá, passou-nos a mensagem e esteve sempre no nosso pensamento
«O grupo é bom, é um orgulho muito grande estar aqui presente, com esta selecção, isso para mim é espectacular. É um espírito ganhador. Líderes somos todos, eu e o Nuno somos dois dos capitães mas a pressão é igual. Só penso em jogar bem, claro que tenho evoluído em vários aspectos, estou mais madura, sinto-me um jogador já muito evoluído mas ainda tenho muito que aprender», referiu, sobre a sua importância nos processos ofensivos de Portugal.
O extremo do Man. United espera contrariar o jogo aéreo dos finlandeses, aproveitando a ocasião para explicar as dificuldades sentidas por Portugal na fase de qualificação. «A Finlândia é uma equipa boa, mas se Portugal jogar de uma forma tranquila, com a bola no chão, penso que poderemos criar-lhes dificuldades, porque eles têm jogadores altos, são mais perigosos nas bolas paradas. O mais importante é conseguir o ponto, 0-0, 1-1, 2-2, é bom para nós, mas queremos é pensar em ganhar o jogo», diz.
«A qualificação tem sido muito difícil em todos os grupos, não só para nós. Vejam a Itália, por exemplo. Isto está muito apertadinho, nada a fazer. Precisamos de apenas um ponto mas tenho a certeza que vamos entrar para ganhar. Hoje em dia não há equipas fracas, em todos os grupos houve surpresas, não digo neste momento que haja jogador mais utilizados que acusem cansaço, porque nesta altura estamos num bom momento», rematou.

em: maiseuro2008.iol.pt
In English (resume)
«What i said was that the way of the portuguese people to manifest is that one, different form England.» In Portugal, the people go to football in a different way. In England they go to support the team, and I believe that here it is the same thing, certainly they don’t go on a neutral position. Of course anyone likes to be whistled, it’s not good for us, we are not machines, we’re not super-heros. Of course we like to play well, but that isn’t always possible.»
»When we went to servia we felt the pressure of the public, it was harder to play that way. In Finland and Armenia, the same thing. If the Portuguese people are on our side, it will be easier for us. Anyone likes to play under pressure. If we can, we will want to shine and play well. Sometimes sit isn’t possible, and the public will have to help us doing a good jog. We pull for the crowd, but when the thing don’t go very well, was to be the crowd to pull for us. »
«Scolari is very important to us, him to return to the bench, in the lats years we reached positive things with him. Physically, he wasn’t present but his mind was always there, he passed us the message and was with us in our minds.»
«The group is good, I feel very proud of being in this group, with this team.»
«Finland is a good team. But I think if we play with the ball on the floor, we’ll have good chances to win.
«Qualification isn’t being hard only to us, look to Italy for example. This is very tight, there’s nothing to do.»