Portugal 1-1 Sérvia
As imagens finais de um seleccionador de cabeça perdida a alvejar um jogador adversário pintam o momento de negro. Em campo, o cenário é cinzento escuro. Portugal vê-se agora obrigado a vencer os jogos que faltam no apuramento para o Euro-2008, depois de voltar a deixar fugir a vitória nos últimos minutos. Desta vez foi num golo que até resultou de um remate em fora-de-jogo, no sábado foi aquele golo estúpido frente à Polónia. É azar a mais para ser só azar.
Portugal não está matematicamente fora do Euro-2008, longe disso. Mas a semana que marcou compromissos com dois adversários directos deixa a imagem de uma equipa em crise de confiança e de ritmo.
Para um jogo que o próprio seleccionador classificou como de tudo ou nada, Scolari manteve as apostas do jogo com a Polónia, trocando apenas Paulo Ferreira pelo lesionado Caneira no lado esquerdo da defesa, reservando alterações para o decorrer do jogo e prescindindo de Nani e Tiago, os jogadores que foram excluídos dos 20 disponíveis.
Desta vez Portugal marcou cedo. O golo, aos 11 minutos, nasceu de uma abertura de Deco para Cristiano Ronaldo, travado por Kovacevic quando se preparava para entrar na área. Simão bateu e fez a bola passar a rasar sobre a barreira e entrar direitinha no canto esquerdo da baliza de Stojkovic. Perfeito, para ajudar a tranquilizar a equipa depois do balde de água fria frente à Polónia.
Sete minutos depois Portugal esteve muito perto do segundo. Não está escrito para Nuno Gomes. Um belo cruzamento de Bosingwa da direita, um impulso e um cabeceamento forte do avançado português, apenas para ver a bola bater direitinha no poste de Stojkovic. Deco tentou de recarga, mas desta vez foi o guarda-redes do Sporting segurou.
Ao quarto de hora faziam-se «Holas» em Alvalade, um estádio cheio de entusiasmo e expectativa a antecipar com palmas e cânticos cada livre, cada jogada de ataque. Mas lá em baixo a Selecção não se deixava contagiar pela energia positiva das bancadas.
Com Deco, mas sobretudo Cristiano Ronaldo a léguas daquilo que podem fazer, Portugal ia gerindo o jogo, com Maniche a ajudar muito a simplificar processos no meio-campo, mas sem a fluidez doutros tempos. A Sérvia esperava e ia desgastando o jogo de Portugal com muitas faltas sobre cada jogador que tinha a bola. Mas isso não explica todos os passes errados e as bolas perdidas, que o resultado ia disfarçando.
Lá atrás, Portugal controlava. Durante a primeira parte a Sérvia raramente chegou à área, só os remates de longe de Stankovic ou Rukavina deram trabalho a Ricardo. Stojkovic ainda viu passar um cabeceamento de Nuno Gomes ao ladro e um livre frontal de Cristiano Ronaldo por cima.
Mesmo que na primeira parte se tenha visto uma Sérvia com menos iniciativa do que se esperava para quem precisava desesperadamente de pontuar, o intervalo chegou com a sensação de que estava tudo em aberto. E se o início da segunda parte confirmou a impressão, a entrada simultânea de Zigic e Pantelic, a meia hora do final, ajudou a mudar de vez o jogo.
No banco de Portugal, Scolari repetiu, quase minuto por minuto, a substituição da Luz, fazendo entrar Quaresma para o lugar de Nuno Gomes. Mas desta vez o extremo do F.C. Porto não inventou nada para arrumar o assunto.
Foi a Sérvia que ganhou dinâmica e foi surgindo com mais perigo na frente. O segundo balde de água fria da semana chegou a quatro minutos no final. Livre batido por Stankovic, confusão na área, e a bola sobra para Ivanovic, que, adiantado, bateu Ricardo.
Portugal já não teve tempo nem ânimo para dar a volta ao jogo. Sobrou mau perder, com uma discussão junto ao banco de Portugal que culminou com Scolari a atingir Dragutinovic com o punho e a invectivar Markus Merk, o árbitro da final do Euro-2004. Faltam quatro jogos, Portugal precisa de vencê-los. As contas não são difíceis de fazer, Scolari é que tem muito menos crédito.
Portugal não está matematicamente fora do Euro-2008, longe disso. Mas a semana que marcou compromissos com dois adversários directos deixa a imagem de uma equipa em crise de confiança e de ritmo.
Para um jogo que o próprio seleccionador classificou como de tudo ou nada, Scolari manteve as apostas do jogo com a Polónia, trocando apenas Paulo Ferreira pelo lesionado Caneira no lado esquerdo da defesa, reservando alterações para o decorrer do jogo e prescindindo de Nani e Tiago, os jogadores que foram excluídos dos 20 disponíveis.
Desta vez Portugal marcou cedo. O golo, aos 11 minutos, nasceu de uma abertura de Deco para Cristiano Ronaldo, travado por Kovacevic quando se preparava para entrar na área. Simão bateu e fez a bola passar a rasar sobre a barreira e entrar direitinha no canto esquerdo da baliza de Stojkovic. Perfeito, para ajudar a tranquilizar a equipa depois do balde de água fria frente à Polónia.
Sete minutos depois Portugal esteve muito perto do segundo. Não está escrito para Nuno Gomes. Um belo cruzamento de Bosingwa da direita, um impulso e um cabeceamento forte do avançado português, apenas para ver a bola bater direitinha no poste de Stojkovic. Deco tentou de recarga, mas desta vez foi o guarda-redes do Sporting segurou.
Ao quarto de hora faziam-se «Holas» em Alvalade, um estádio cheio de entusiasmo e expectativa a antecipar com palmas e cânticos cada livre, cada jogada de ataque. Mas lá em baixo a Selecção não se deixava contagiar pela energia positiva das bancadas.
Com Deco, mas sobretudo Cristiano Ronaldo a léguas daquilo que podem fazer, Portugal ia gerindo o jogo, com Maniche a ajudar muito a simplificar processos no meio-campo, mas sem a fluidez doutros tempos. A Sérvia esperava e ia desgastando o jogo de Portugal com muitas faltas sobre cada jogador que tinha a bola. Mas isso não explica todos os passes errados e as bolas perdidas, que o resultado ia disfarçando.
Lá atrás, Portugal controlava. Durante a primeira parte a Sérvia raramente chegou à área, só os remates de longe de Stankovic ou Rukavina deram trabalho a Ricardo. Stojkovic ainda viu passar um cabeceamento de Nuno Gomes ao ladro e um livre frontal de Cristiano Ronaldo por cima.
Mesmo que na primeira parte se tenha visto uma Sérvia com menos iniciativa do que se esperava para quem precisava desesperadamente de pontuar, o intervalo chegou com a sensação de que estava tudo em aberto. E se o início da segunda parte confirmou a impressão, a entrada simultânea de Zigic e Pantelic, a meia hora do final, ajudou a mudar de vez o jogo.
No banco de Portugal, Scolari repetiu, quase minuto por minuto, a substituição da Luz, fazendo entrar Quaresma para o lugar de Nuno Gomes. Mas desta vez o extremo do F.C. Porto não inventou nada para arrumar o assunto.
Foi a Sérvia que ganhou dinâmica e foi surgindo com mais perigo na frente. O segundo balde de água fria da semana chegou a quatro minutos no final. Livre batido por Stankovic, confusão na área, e a bola sobra para Ivanovic, que, adiantado, bateu Ricardo.
Portugal já não teve tempo nem ânimo para dar a volta ao jogo. Sobrou mau perder, com uma discussão junto ao banco de Portugal que culminou com Scolari a atingir Dragutinovic com o punho e a invectivar Markus Merk, o árbitro da final do Euro-2004. Faltam quatro jogos, Portugal precisa de vencê-los. As contas não são difíceis de fazer, Scolari é que tem muito menos crédito.
em: maisfutebol.iol.pt
1 Comments:
SOU BRASILEIRA, MAIS SEMPRE QUE POÇO ASSISTO OS JOGOS DE PORTUGAL ,SEM SOMBRA DE DÚVIDAS PORTUGAL FOI PREJUDICADO COM AQUELE GOL NO FINAL DO JOGO QUE ESTAVA TOTALMENTE IMPEDIDO QUE VERGONHA JUIZ.
A E SE PRESTAREM ATENÇÃO AQUELE SOCO NEM CHEGOU A PEGAR,MAIS SEI QUE NADA JUSTIFICA A REAÇÃO DO FELIPÃO.
NÃO PODEMOS NEM ELOGIA-LO E NEM CRITICAR PRECISAMOS OUVIR AS DUAS PARTES.
FORÇA PORTUGAL RUMO A EURO 2008
By Unknown, at 7:07 da tarde
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