Cristiano Ronaldo, um ano inesquecível
Já era uma evidência, mas nada como a recente sucessão de golos e o coro de elogios que os acompanhou para a oficializar: Cristiano Ronaldo está a caminho de se transformar no maior fenómeno do futebol europeu dos próximos anos.
O final de ano do avançado português faz justiça a um excepcional 2006, com um Mundial de altíssimo nível como ponto mais evidente. A proeza mais difícil terá sido, no entanto, a limpidez com que deu a volta à hostilidade britânica, depois da expulsão de Rooney nos quartos-de-final, com a Inglaterra. Simplesmente jogando, calando as vaias com dribles e remates, o número 7 de Old Trafford meteu no bolso, jogo a jogo, as facas afiadas dos tablóides.
Cristiano aprendeu muito neste doze meses. Bastaria recordar a segunda passagem pela Luz, com a camisola do Manchester United, em Setembro, dez meses depois do desastre pessoal vivido em 2005, para se perceber até onde avançou o seu amadurecimento. Com tudo a seu favor, incluindo qualidades físicas privilegiadas, Cristiano Ronaldo tem agora pela frente um duplo desafio. Primeiro, o de manter a serenidade à medida que as responsabilidades aumentam, tendo a Selecção como principal interessada. Segundo, o de não deixar que o perfil de «estrela» e ídolo lhe retire um átomo de talento e motivação de cada vez que entra em campo.
Em 2006, apesar de todas as pressões, o miúdo deixou de sê-lo, ao conseguir dar prioridade à bola sobre tudo o resto. Os adeptos agradecem. Menos os dos adversários, claro. Mas, mesmo a esses, a coisa passa ao fim de 90 minutos.
O final de ano do avançado português faz justiça a um excepcional 2006, com um Mundial de altíssimo nível como ponto mais evidente. A proeza mais difícil terá sido, no entanto, a limpidez com que deu a volta à hostilidade britânica, depois da expulsão de Rooney nos quartos-de-final, com a Inglaterra. Simplesmente jogando, calando as vaias com dribles e remates, o número 7 de Old Trafford meteu no bolso, jogo a jogo, as facas afiadas dos tablóides.
Cristiano aprendeu muito neste doze meses. Bastaria recordar a segunda passagem pela Luz, com a camisola do Manchester United, em Setembro, dez meses depois do desastre pessoal vivido em 2005, para se perceber até onde avançou o seu amadurecimento. Com tudo a seu favor, incluindo qualidades físicas privilegiadas, Cristiano Ronaldo tem agora pela frente um duplo desafio. Primeiro, o de manter a serenidade à medida que as responsabilidades aumentam, tendo a Selecção como principal interessada. Segundo, o de não deixar que o perfil de «estrela» e ídolo lhe retire um átomo de talento e motivação de cada vez que entra em campo.
Em 2006, apesar de todas as pressões, o miúdo deixou de sê-lo, ao conseguir dar prioridade à bola sobre tudo o resto. Os adeptos agradecem. Menos os dos adversários, claro. Mas, mesmo a esses, a coisa passa ao fim de 90 minutos.
em: maisfutebol.iol.pt
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home