Portugal 4-0 Bélgica (2golos Ronaldo)
O novo Estádio José Alvalade continua a ser talismã para Portugal. Em quatro jogos, quatro vitórias. Desta feita, a vítima foi a Bélgica, que se previa ser um adversário complicado, até porque a formação das quinas nunca tinha vencido a sua congénere, em jogos oficiais. A Selecção Nacional venceu por 4-0, mas os golos tardaram em chegar. O encontro valeu pela segunda parte, porque a primeira não correu bem aos pupilos de Scolari. Bastou fazer o primeiro golo para quebrar a muralha defensiva belga e construir uma vitória importante na caminhada para o Euro-2008.
Perante as ausências de Deco, lesionado, e de Simão, castigado, Scolari apostou em João Moutinho e em Quaresma. Paulo Ferreira foi a escolha do seleccionador para o lugar de lateral-esquerdo. O médio mostrou maturidade, velocidade e raça. A aposta foi ganha. Nas laterais as coisas não correram bem, na primeira parte. É certo que tanto Quaresma quanto Cristiano Ronaldo criaram jogadas perigosas, mas ambos se mostraram demasiado individualistas.
O jogo começou lento, mas à passagem do minuto 4 acelerou, através de um lance de Moutinho. Uma boa iniciativa do médio leonino, pela esquerda. A defesa belga cortou para os pés de Quaresma, que tentou colocar no canto superior esquerdo da baliza defendida por Stijnen. Esteve quase, quase¿ E o Estádio José Alvalade vibrou.
Percebeu-se que as individualidades podiam fazer a diferença. Portugal começou a trocar melhor a bola e, aqui e ali, surgiram bons lances. Mas não bastavam fintas para ultrapassar uma equipa que defendia com muitos atletas. Para além disso, os centrais belgas, com toda aquela altura, anularam Nuno Gomes, quase por completo.
A Selecção não jogou bem durante a primeira parte, ainda que tenha dominado o jogo. «Faltou equipa». A ligação entre o meio-campo e o ataque falhou em muitas ocasiões e as individualidades não se mostraram inspiradas. Já os belgas apostaram em (escassos) contra-ataques e o maior perigo surgiu aos 18 minutos, na sequência de um livre. Mais por demérito luso que por mérito belga.
Só custou fazer o primeiro
No início da segunda parte, parecia que Portugal ia continuar sem criar perigo efectivo junto da baliza de Stijnen. Puro engano. Continuou a dominar e, finalmente, materializou a sua superioridade. Bela jogada de Moutinho e Nuno Gomes fez 1-0, aos 52 minutos. Logo depois Cristiano Ronaldo aumentou a vantagem lusa, perante um bom cruzamento de Quaresma. Os belgas podiam ter reduzido aos 65 minutos, mas Sterchele falhou um golo certo.
O 3-0 surgiu dos pés de Ricardo Quaresma. Tentou, tentou e conseguiu fazer a «maldade» de colocar a bola fora do alcance de Stijnen, usando «a sua famosa» trivela. Cristiano Ronaldo, que nem esteve em noite inspirada, conseguiu bisar, aos 74 minutos. A partir do momento em que Portugal fez o primeiro golo, a defesa belga «quebrou». Aí o perigo sucedeu-se e confirmou-se a goleada.
Afinal queriam travar Quaresma
Durante a semana viveram-se momentos «quentes», após as declarações do guarda-redes belga, que terá defendido a utilização de jogo duro para travar Cristiano Ronaldo. A verdade é que o jogo teve alguns momentos de dureza, pelo poderio físico dos belgas, mas a «vítima» foi outra. Quaresma sofreu algumas faltas, duas muito «duras» logo aos dois minutos. Aos 42 minutos tudo podia complicar-se. O extremo sofreu mais uma falta de Hoefkens e, perante a passividade do árbitro, entrou «a matar» sobre o adversário. Fica a ideia de que o extremo tentou «pagar na mesma moeda». Uma atitude que poderia ter saído cara a Portugal.
Perante as ausências de Deco, lesionado, e de Simão, castigado, Scolari apostou em João Moutinho e em Quaresma. Paulo Ferreira foi a escolha do seleccionador para o lugar de lateral-esquerdo. O médio mostrou maturidade, velocidade e raça. A aposta foi ganha. Nas laterais as coisas não correram bem, na primeira parte. É certo que tanto Quaresma quanto Cristiano Ronaldo criaram jogadas perigosas, mas ambos se mostraram demasiado individualistas.
O jogo começou lento, mas à passagem do minuto 4 acelerou, através de um lance de Moutinho. Uma boa iniciativa do médio leonino, pela esquerda. A defesa belga cortou para os pés de Quaresma, que tentou colocar no canto superior esquerdo da baliza defendida por Stijnen. Esteve quase, quase¿ E o Estádio José Alvalade vibrou.
Percebeu-se que as individualidades podiam fazer a diferença. Portugal começou a trocar melhor a bola e, aqui e ali, surgiram bons lances. Mas não bastavam fintas para ultrapassar uma equipa que defendia com muitos atletas. Para além disso, os centrais belgas, com toda aquela altura, anularam Nuno Gomes, quase por completo.
A Selecção não jogou bem durante a primeira parte, ainda que tenha dominado o jogo. «Faltou equipa». A ligação entre o meio-campo e o ataque falhou em muitas ocasiões e as individualidades não se mostraram inspiradas. Já os belgas apostaram em (escassos) contra-ataques e o maior perigo surgiu aos 18 minutos, na sequência de um livre. Mais por demérito luso que por mérito belga.
Só custou fazer o primeiro
No início da segunda parte, parecia que Portugal ia continuar sem criar perigo efectivo junto da baliza de Stijnen. Puro engano. Continuou a dominar e, finalmente, materializou a sua superioridade. Bela jogada de Moutinho e Nuno Gomes fez 1-0, aos 52 minutos. Logo depois Cristiano Ronaldo aumentou a vantagem lusa, perante um bom cruzamento de Quaresma. Os belgas podiam ter reduzido aos 65 minutos, mas Sterchele falhou um golo certo.
O 3-0 surgiu dos pés de Ricardo Quaresma. Tentou, tentou e conseguiu fazer a «maldade» de colocar a bola fora do alcance de Stijnen, usando «a sua famosa» trivela. Cristiano Ronaldo, que nem esteve em noite inspirada, conseguiu bisar, aos 74 minutos. A partir do momento em que Portugal fez o primeiro golo, a defesa belga «quebrou». Aí o perigo sucedeu-se e confirmou-se a goleada.
Afinal queriam travar Quaresma
Durante a semana viveram-se momentos «quentes», após as declarações do guarda-redes belga, que terá defendido a utilização de jogo duro para travar Cristiano Ronaldo. A verdade é que o jogo teve alguns momentos de dureza, pelo poderio físico dos belgas, mas a «vítima» foi outra. Quaresma sofreu algumas faltas, duas muito «duras» logo aos dois minutos. Aos 42 minutos tudo podia complicar-se. O extremo sofreu mais uma falta de Hoefkens e, perante a passividade do árbitro, entrou «a matar» sobre o adversário. Fica a ideia de que o extremo tentou «pagar na mesma moeda». Uma atitude que poderia ter saído cara a Portugal.
em: maiseuro2008.iol.pt
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