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quinta-feira, novembro 16, 2006

Portugal 3-0 Cazaquistão



Cristiano Ronaldo, agarrem-no se puderem
Assume-se cada vez mais como o homem que pega na bola quando tudo o resto falha. Que arrisca, que ousa, que dá ritmo ao jogo. Esta noite, tudo o que fez, fez bem (como por exemplo aquela jogada em que passou a bola por cima de um adversário e rematou para grande defesa do guarda-redes adversário), mas mesmo assim notou-se que queria mais. Um verdadeiro líder.
Simão, são um doce estes cazaques
O Cazaquistão passa definitivamente a ser dos adversários mais ternurentos para Simão. Ele que tinha marcado em Chaves o golo da vitória no outro jogo que Portugal fizera com os cazaques, repetiu esta noite o gesto logo aos quatro minutos, abrindo caminho a um triunfo tranquilo. Um triunfo que ele próprio chegou com o segundo golo já sobre o fim do encontro.
Deco, um craque mesmo quando as coisas correm menos bem A noite não lhe saiu particularmente inspirada, não foi um jogo de grandes rasgos, mas Deco é craque mesmo quando as coisas correm menos bem. Num jogo em que faltaram as grandes referências do passado recente, o médio tinha toda a legitimidade para reclamar a liderança da equipa. Mas não. Deixou esse papel para Ronaldo e tratou ele de trabalhar como se de um soldado raso se tratasse. Fartou-se de correr, de recuperar bolas, de passar, enfim. Uma exibição de craque.
Tiago, esta noite sim, houve Tiago Em França dizem não compreender como é que Tiago não é titular na Selecção Nacional, mas a verdade é que o médio do Lyon teve várias oportunidades para agarrar um lugar no onze e não o conseguiu. Exibições geralmente menos conseguidas tiravam-lhe essa possibilidade. Esta noite, sim, Tiago mostrou com as cores nacionais o futebol que o tornou uma referência na liga gaulesa. Jogando como segundo trinco, recuperou, passou, organizou, rematou, assistiu, enfim, fez tudo.
Raul Meireles e Tonel, mais dois para a família
Foram as estreias da noite, com lugar até no onze inicial. Duas estreias sublinhadas com exibições seguras e personalizadas. Afinal de contas, já não são propriamente dois juniores. Também porque o adversário era frágil, puderam mostrar tudo o que valem. O primeiro foi o pêndulo do meio-campo, recuperando bolas atrás de bolas que entregava com segurança em passes curtos e bem medidos. O segundo esteve concentrado e manietou por completo Byakov, o avançado contrário.
Nuno Gomes, há em dias em que é melhor não sair de casa
Não chegam os dedos de uma mão para contar as oportunidades que o avançado nacional não conseguiu finalizar. Logo na primeira parte, e por duas vezes, apareceu completamente isolado em frente ao guarda-redes cazaque, com todo o tempo do Mundo, mas falhou em ambas. Na segunda parte manteve a pontaria desafinada e continuou a falhar desvios atrás de desvios. Enfim, há noites assim. Até porque o capitão nunca virou a cara à luta e continuou a insistir. O melhor é esquecer.
Coimbra, como foi bonita a festa, pá!
Já não é de hoje. O jogo com o Cazaquistão, aliás, só veio confirmar o que já se sabia: Coimbra gosta da selecção e, mais do que isso, sabe receber a selecção. Cobriu o estádio Municipal de encarnado e verde até às orelhas (mais de 30 mil pessoas), cantou, dançou, celebrou a tradição, apoiou, aplaudiu os jogadores, congratulou o regresso de Jorge Andrade, festejou os golos e fez uma festa bonita de se ver. No final toda a gente saiu feliz. Ainda bem. Fez por merecê-lo.
em:maiseuro2008.iol.pt